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sábado, 26 de outubro de 2013

Tucanos esperam que Taques apoie Aécio Neves para presidente



A cúpula do PSDB em Mato Grosso aposta na possibilidade de o senador Pedro Taques (PDT) montar palanque para a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à Presidência da República nas eleições de 2014, caso ele seja candidato a governador.
De acordo com o presidente da sigla em Cuiabá, Carlos Avalone, Taques admite apoiar o tucano durante sua eventual campanha ao Governo do Estado e até já estaria dialogando com ele a respeito. Em nível nacional, o PDT está na base aliada da presidente Dilma Rousseff (PT), porém, Taques sempre atuou como oposição à petista.
“O PDT hoje está na base da presidente Dilma. Mas o PSDB estará com um palanque para Aécio Neves em Cuiabá. Então é necessário que o PDT esteja nesse palanque para o que PSDB possa estar junto. Estamos conversando com o Pedro Taques nesse sentido, porque não há como o PSDB formar aliança de outra forma. Taques tem falado nessa linha constantemente, e conversado com Aécio, que é colega dele no Senado em Brasília”, disse Avalone em entrevista coletiva, durante o encontro do DEM em Cuiabá.
Atualmente, cinco partidos estão trabalhando a pré-candidatura de Taques ao Palácio Paiaguás: PDT, PSB, PPS, PSDB e DEM. E os tucanos não são os únicos do grupo com projeto próprio para a Presidência da República – o PSB trabalha o nome do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para entrar na disputa, e também procura palanque para ele em Mato Grosso.
Carlos Avalone não vê problemas no impasse gerado pela busca de apoio aos dois presidenciáveis. “Acontece naturalmente nos estados esse tipo de composição. Mas isso tudo tem que ser colocado. Essas são as questões que precisam ser debatidas ainda e o momento é de discussão. O mais importante nesse momento é discutirmos um projeto para Mato Grosso para as eleições de 2014”, disse.
“Nós temos um Estado que tem problemas de dívida, folha de pagamento descontrolada, restos a pagar mal resolvidos e mal explicados. Vamos discutir tudo isso em um seminário que esses cinco partidos vão realizar em novembro, e colocar todos esses números para a sociedade”, completou.

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