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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Para Aécio, estagnação da desigualdade mostra 'equívocos' do Bolsa Família

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, declarou nesta sexta-feira (27) em Curitiba que a estagnação na queda da desigualdade no país, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), retrata um "equívoco" das políticas de transferência de renda do governo federal.
"O Bolsa Família é um ponto de partida. Para o PT, ele é um ponto de chegada", disse Aécio Neves, em entrevista.
Para o senador e candidato a presidente em 2014, o governo federal "se contenta com a administração da pobreza e se preocupa pouco com sua superação". Ele defendeu a qualificação dos participantes do Bolsa Família, para a entrada no mercado de trabalho, e a fiscalização do programa, que disse ter "o DNA do PSDB.
Em pré-campanha para o Planalto em 2014, Aecio Neves está na capital do Paraná para participar de um encontro regional do partido, o segundo de quatro eventos pelo país, que também servem para articular sua candidatura.
Na conversa com os jornalistas, comentou a pesquisa do Ibope divulgada ontem, que apontou o crescimento das intenções de voto da presidente Dilma Rousseff (PT), de 30% para 38%. O tucano foi de 13% para 11%.
Aécio Neves relativizou o resultado e disse que não se pode comparar a petista com o desempenho de nomes que ainda não disputaram eleições presidenciais.
"Em campanha, as pessoas precisam conhecer os candidatos. Hoje, a presidente da República está em campanha", afirmou. "O dado relevante nessa pesquisa é que 60% da população brasileira não quer mais quatro anos do governo do PT."

Com um discurso de candidato, o tucano criticou o "desgoverno" de Dilma e disse que ela age como "candidata full time" [o tempo todo], fazendo "lavagem cerebral" com a propaganda oficial. No entanto, disse que não está em campanha. "Estou em campanha para que o PSDB construa um projeto de governo", disse. 

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