O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, declarou
nesta sexta-feira (27) em Curitiba que a estagnação na queda da desigualdade no
país, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística),
retrata um "equívoco" das políticas de transferência de renda do
governo federal.
"O Bolsa Família é um ponto de partida. Para o PT, ele
é um ponto de chegada", disse Aécio Neves, em entrevista.
Para o senador e candidato a presidente em 2014, o governo
federal "se contenta com a administração da pobreza e se preocupa pouco
com sua superação". Ele defendeu a qualificação dos participantes do Bolsa
Família, para a entrada no mercado de trabalho, e a fiscalização do programa,
que disse ter "o DNA do PSDB.
Em pré-campanha para o Planalto em 2014, Aecio Neves está na
capital do Paraná para participar de um encontro regional do partido, o segundo
de quatro eventos pelo país, que também servem para articular sua candidatura.
Na conversa com os jornalistas, comentou a pesquisa do Ibope
divulgada ontem, que apontou o crescimento das intenções de voto da presidente
Dilma Rousseff (PT), de 30% para 38%. O tucano foi de 13% para 11%.
Aécio Neves relativizou o resultado e disse que não se pode
comparar a petista com o desempenho de nomes que ainda não disputaram eleições
presidenciais.
"Em campanha, as pessoas precisam conhecer os
candidatos. Hoje, a presidente da República está em campanha", afirmou.
"O dado relevante nessa pesquisa é que 60% da população brasileira não
quer mais quatro anos do governo do PT."
Com um discurso de candidato, o tucano criticou o
"desgoverno" de Dilma e disse que ela age como "candidata full
time" [o tempo todo], fazendo "lavagem cerebral" com a propaganda
oficial. No entanto, disse que não está em campanha. "Estou em campanha
para que o PSDB construa um projeto de governo", disse.
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