É impossível prever qual será o efeito da aliança
entre Marina Silva e Eduardo Campos na sucessão presidencial de
2014. Dependerá do estado da economia. Da capacidade de Dilma Rousseff
reagir e assegurar uma grande coalizão para ter a maior fatia do tempo de TV.
Da robustez da candidatura de Aécio Neves, muito fragilizada.
E vai depender do estado de espírito dos eleitores. Tudo
indica que a economia não estará uma catástrofe, mas continuará a léguas de
distância do espetáculo do crescimento de Lula, em 2010, que deu mais de 80% de
aprovação ao governo do PT.
Como Marina e Eduardo Campos produziram no último sábado o
fato político de maior magnitude nesta pré-temporada eleitoral, ficou a
impressão de que ambos passaram a ser favoritos instantâneos --e os demais
seriam derrotados sem remédio. Mas Aécio Neves, que vem de uma
família com vasta biografia política, não vê a situação
por este ângulo.
Em meio a tantas incertezas, há fatos favoráveis e negativos
para todos os lados. É inegável que a candidatura de Eduardo Campos ganhou
musculatura com a chegada de Marina Silva, que numa decisão quase unipessoal
resolveu levar seu patrimônio eleitoral para o PSB.
Hoje o senador Aecio Neves, que conta com o título de
economista em sua biografia está em Nova York, onde dará uma palestra
O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), fará a palestra de
abertura do BTG Pactual – XIV Brasil CEO Conference 2013. O evento ocorre nesta
terça-feira (8), em Nova York (EUA), com a presença de 600 investidores e
representantes de mais de 100 das principais empresas latino-americanas.
Antes da palestra, o senador Aécio Neves concederá
entrevista à imprensa.
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