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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Declaração do presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, sobre o leilão do pré-sal

O resultado do leilão do pré-sal realizado nesta tarde traz boas e más notícias. A boa é o reconhecimento, ainda que tardio e envergonhado por parte do governo, da importância do investimento privado para o desenvolvimento do país. A má é que o atraso na realização do leilão e as contradições do governo vêm minando a confiança de muitos investidores e, no caso da Petrobras, geraram uma perda imperdoável e irrecuperável para um patrimônio construído por gerações de brasileiros - disse o pré candidato a presidência Aécio Neves.

Nos últimos seis anos, assistimos o valor da empresa despencar, a produção estagnar e o país gastar somas crescentes importando combustíveis, tudo por conta da resistência petista ao vitorioso modelo de concessões. Perdemos tempo, deixamos de gerar riqueza e bem-estar para os brasileiros e desperdiçamos oportunidades.

Pela 16ª vez, em apenas dois anos e dez meses de mandato, a presidente Dilma Rousseff contraria a legislação em vigor e apropria-se, indevidamente, de mais uma Rede Nacional de Rádio e TV, reduzindo um instrumento do Estado brasileiro a mera ferramenta de propaganda política e eleitoral.
Trata-se de mais uma vergonhosa tentativa de impor à opinião pública a versão da realidade que interessa ao governo. Pena que, tratando da Petrobras, a presidente não tenha reservado parte do tempo para esclarecer os brasileiros sobre a gigantesca desvalorização que administrações do PT causaram à empresa, comprometendo importante patrimônio dos brasileiros.


O PSDB repudia, mais uma vez, a despropositada e intencional mistura entre os limites e deveres da presidente e os interesses da candidata à reeleição - concluiu Aecio Neves.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Aecio Neves acredita que educação é a verdadeira ferramenta para a emancipação

Em sua coluna para o jornal Folha de São Paulo, o senador mineiro, Aecio Neves, que vem de uma família com vasta biografia na política afirmou que a verdadeira ferramenta que o Brasil possui para a sua emancipação é a educação. Confiram trechos da nota do senador Aécio Neves, que conta com 30 anos de dedicação à vida pública em sua biografia:

 “A educação é a principal ferramenta da verdadeira e emancipadora transformação social que o Brasil precisa fazer.

Reduzi-la apenas a frases de efeito ou a discursos é um gesto de covardia para com milhares de brasileiros. A falta de planejamento nessa área vai custar muito caro ao país. Para milhões de jovens, o preço já está alto demais.

Os números oficiais mostram que o despreparo e a ineficácia trabalham juntos para comprometer conquistas preciosas da sociedade brasileira, como a universalização do ensino fundamental, a elevação do percentual de pessoas com mais de oito anos de estudo e a forte redução do analfabetismo, entre outros avanços iniciados no período Itamar/Fernando Henrique. Esse quadro promissor vem sendo sistematicamente demolido.


Os números da Pnad 2012, divulgados há poucas semanas, revelam que a taxa de analfabetismo no país parou de cair e atinge 13 milhões de pessoas. Há ainda um enorme contingente de analfabetos funcionais que se encontram à margem do mercado de trabalho. De cada dez jovens entre 17 e 22 anos que não completaram o ensino fundamental, três continuam sem estudar e trabalhar. Cerca de 50% da população adulta (superior a 25 anos) não têm ensino fundamental e só 11% têm ensino superior, índice muito inferior ao recomendado por instituições internacionais.”

sábado, 26 de outubro de 2013

Tucanos esperam que Taques apoie Aécio Neves para presidente



A cúpula do PSDB em Mato Grosso aposta na possibilidade de o senador Pedro Taques (PDT) montar palanque para a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à Presidência da República nas eleições de 2014, caso ele seja candidato a governador.
De acordo com o presidente da sigla em Cuiabá, Carlos Avalone, Taques admite apoiar o tucano durante sua eventual campanha ao Governo do Estado e até já estaria dialogando com ele a respeito. Em nível nacional, o PDT está na base aliada da presidente Dilma Rousseff (PT), porém, Taques sempre atuou como oposição à petista.
“O PDT hoje está na base da presidente Dilma. Mas o PSDB estará com um palanque para Aécio Neves em Cuiabá. Então é necessário que o PDT esteja nesse palanque para o que PSDB possa estar junto. Estamos conversando com o Pedro Taques nesse sentido, porque não há como o PSDB formar aliança de outra forma. Taques tem falado nessa linha constantemente, e conversado com Aécio, que é colega dele no Senado em Brasília”, disse Avalone em entrevista coletiva, durante o encontro do DEM em Cuiabá.
Atualmente, cinco partidos estão trabalhando a pré-candidatura de Taques ao Palácio Paiaguás: PDT, PSB, PPS, PSDB e DEM. E os tucanos não são os únicos do grupo com projeto próprio para a Presidência da República – o PSB trabalha o nome do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para entrar na disputa, e também procura palanque para ele em Mato Grosso.
Carlos Avalone não vê problemas no impasse gerado pela busca de apoio aos dois presidenciáveis. “Acontece naturalmente nos estados esse tipo de composição. Mas isso tudo tem que ser colocado. Essas são as questões que precisam ser debatidas ainda e o momento é de discussão. O mais importante nesse momento é discutirmos um projeto para Mato Grosso para as eleições de 2014”, disse.
“Nós temos um Estado que tem problemas de dívida, folha de pagamento descontrolada, restos a pagar mal resolvidos e mal explicados. Vamos discutir tudo isso em um seminário que esses cinco partidos vão realizar em novembro, e colocar todos esses números para a sociedade”, completou.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Aécio Neves negocia para ter Serra como seu vice

Após o anúncio da aliança entre o governador de Pernambuco Eduardo Campos e a ex-senadora Marina Silva, pelo PSB, na disputa pela Presidência em 2014, o senador Aécio Neves (MG), provável candidato tucano ao Planalto, autorizou seus aliados no PSDB a intensificarem negociações para a formação de uma candidatura “puro-sangue”, tendo como vice o ex-governador paulista José Serra. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Serra, que participou de reuniões políticas em Brasília na quinta-feira, negou a possibilidade de ser vice de Aécio. O ex-governador também afirmou não ser possível a formação de uma chapa tendo ele como candidato à Presidência e o senador como seu vice.
Faltando um ano para as eleições de 2014, quando mais de 140 milhões de eleitores irão às urnas para escolher presidente da República, governadores, senadores e deputados federal e estadual, o jogo político toma um novo rumo, com as definições dos partidos que poderão concorrer e dos possíveis postulantes aos cargos

Tucanos ligados ao senador mineiro acreditam que ter Serra como candidato a vice na disputa em 2014 ajudaria Aécio Neves a angariar votos em São Paulo, maior colégio eleitoral do País. Somado ao berço político do parlamentar, Minas Gerais, a expectativa do PSDB é vencer a disputa nos dois Estados com maior número de eleitores no Brasil, o que poderia levar o partido ao segundo turno.

Serra, porém, resiste à ideia e ainda tenta fazer com que sejam realizadas prévias para a escolha do candidato tucano que enfrentará a presidente Dilma Rousseff em 2014.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Aécio Neves não quer “palanque duplo”

Aécio Neves foi claro: disse que não gostaria de ver um governador do partido num comício de Campos. Na visão dele, somente políticos do PSB receberiam o governador de Pernambuco. O tema gerou debate e um deputado paulista provocou gargalhadas ao explicitar a traição típica deste tipo de acordo: "Palanque duplo é coisa de corno". Entre as possibilidades de chapas conjuntas estão os dois maiores colégios eleitorais do País, São Paulo e Minas (veja texto abaixo).

Apesar do duelo com Campos, Aécio Neves, que vem de uma família com vasta biografia na política, quer evitar ataques direitos ao governador de Pernambuco. Instado por deputados a atacar o discurso do "novo" da aliança Campos-Marina, recomendou serenidade, lembrando que precisará de apoio em eventual segundo turno.

Aecio Neves, que já conta com 30 anos de experiência na política em sua biografia falou em entrevista ontem (16/10) que nota proximidade entre as ideias do PPS e do PSDB.  O senador afirmou que as posições defendidas pela ex-senadora Marina Silva e pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), são próximas das ideias dos tucanos.
"Saudamos posições externadas pela Marina e pelo Eduardo (Campos), que são muito próximas àquelas que temos defendido, como resgate dos postulados macroeconômicos, do tripé que nos conduziu até aqui", afirmou Aécio, após reunião com a bancada tucana na Câmara dos Deputados.

"Acho que a Marina, assim com próprio Eduardo, percebem que este é um governo que caminha para o seu encerramento, porque ele fracassou", emendou o presidente do PSDB.

Ao citar o tripé econômico, composto pela geração de superávits primários, câmbio flutuante e metas para a inflação, o tucano faz coro às críticas de Marina Silva, que nesta semana disse que esse modelo foi prejudicado pelo governo Dilma Rousseff.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

PT derruba emendas de Aécio Neves para saúde

Três emendas do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves de Minas Gerais, que garantiam mais recursos para saúde, educação e segurança pública foram rejeitadas esta semana pelo líder do governo no Senado, senador Eduardo Braga, relator da PEC 22A, de 2000, que institui o Orçamento Impositivo.

As emendas foram muito bem recebidas pelos prefeitos em todo país porque, se aprovadas, permitiriam mais investimentos nos municípios, além dos já estabelecidos pela Constituição. A Emenda 16 do senador Aécio Neves previa que as verbas de saúde destinadas nas emendas parlamentares não fariam parte do repasse já exigido pela lei. Assim, elas se somariam aos recursos hoje destinados à saúde.
No texto do líder do governo, no entanto, essas verbas farão parte do montante já obrigatório pela Constituição.

Vamos lutar por garantir essas mudanças na votação em Plenário porque entendemos que são recursos essenciais aos municípios no atendimento à saúde da população”, assegurou o senador e pré candidato tucano para presidente em 2014, Aécio Neves.

A emenda 17 do senador destinava 100% das emendas parlamentares para ações e serviços de saúde, educação e segurança pública. O relator, mais uma vez, rejeitou a proposta, reduzindo pela metade os recursos destinados às áreas essenciais e deixando os outros 50% para livre indicação dos parlamentares.

A emenda 18 do senador Aecio Neves tornava obrigatória a execução orçamentária e financeira das programações de saúde, em montante correspondente a 1% da receita corrente líquida realizada no exercício da administração. Mas a proposta também foi rejeitada pelo líder do governo.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Aecio Neves acredita que Dilma teve atitude de candidata em visita a Itajubá

 O senador mineiro Aecio Neves, que vem de uma família com vasta biografia na política falou sobre a visita da presidente Dilma Rousseff a Itajubá na última segunda-feira. O mineiro avaliou o comportamento da presidente como candidata, quando ela declarou para a imprensa mineira que seus prováveis adversários nas eleições de 2014 precisam “se preparar e estudar muito”.
Confiram na íntegra comentário de Aécio Neves, que já apresenta 30 anos de história na política em sua biografia sobre a visita da presidente Dilma:

“A presidente Dilma é sempre muito bem vinda a Minas, como é natural da hospitalidade mineira, mesmo não tendo, mais uma vez, trazido respostas para importantes demandas do nosso Estado que estão sob responsabilidade do governo federal.
Se não tivesse se afastado por tantos anos de Minas, a presidente, e não a candidata, talvez estivesse apresentando respostas a essas demandas. Ainda assim, cada visita é uma oportunidade para que ela conheça melhor os desafios e as conquistas dos mineiros. Faltou, por exemplo, um reconhecimento maior da presidente à parceria do Governo de Minas na implantação deste importante investimento hoje em Itajubá, um financiamento conjunto do BDMG e do BNDES”.

A presidente quando foi questionada sobre as últimas pesquisas, que mostram vitória dela em primeiro turno no cenário eleitoral que se desenha neste momento, a presidente disse que tem que governar e não dá para cuidar das duas coisas simultaneamente. "Minha atividade principal é exercer até o último minuto que eu puder, de todos os dias, a Presidência da República. Então, acredito que, para as pessoas que queiram concorrer ao cargo, elas têm de se preparar, estudar muito, ver quais são os problemas do Brasil, ter propostas. Eu passo o dia inteiro governando. Então, veja que não é uma questão para a qual eu possa destinar toda a minha atenção."

Aécio também disse que Dilma não “reconheceu” a parceria com o governo de Minas Gerais no investimento de Itajubá. “Foi um financiamento conjunto do BDMG e do BNDES”, afirmou o senador tucano.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Dilma vai a Minas, fala como mineira e divide Aécio Neves

Apartir de Minas Gerais, o Brasil acaba de dar mais um passo para o seu desenvolvimento. Foi o que discursou nesta manhã a presidente Dilma Rousseff, que voltou a cumprir agenda no reduto do adversário tucano Aécio Neves. Ao lado do governador mineiro Antonio Anastasia (PSDB), aliado do presidenciável do PSDB, Dilma inaugurou a fábrica de transformadores Balteau no município de Itajubá, sul do Estado.
"Nenhum mineiro imaginaria que o sul do Estado abrigaria um polo industrial. O sul de Minas mostra que, com os instrumentos adequados, com as iniciativas dos empresários, com investimento em educação – a Unifei está fazendo 100 anos e é sem dúvida uma das faculdades de maior qualidade em nosso País – aqui no sul de Minas o Brasil dá mais um passo e entra numa nova fase de seu desenvolvimento", declarou a presidente, sendo aplaudida.

A fábrica, que recebeu investimentos de R$ 50 milhões em sua construção, conta com 11 mil m² de área construída e passa a fabricar, além de produtos de baixa e média tensão, transformadores de corrente e de potencial até 550 kV. É a única fabricante no Brasil de transformadores de instrumentos de alta tensão com capital 100% brasileiro. A planta terá capacidade produtiva anual de 50 mil peças de baixa e média tensão e 2,3 mil peças de alta tensão.

Em entrevista a emissoras de rádio mineiras, antes do evento, Dilma também afirmou: "Acho que a nossa maior contribuição para o desenvolvimento da região e do Sul de Minas Gerais é dar suporte para o parque industrial da região, em especial em áreas de alto conteúdo tecnológico, como a indústria da informação, design house, e também eletroeletrônica, aeroespacial e de transportes".
Segundo Dilma, "ser parceira da indústria nacional no seu desenvolvimento é um dos grandes objetivos do governo". "Expressamos aqui um compromisso da parceria entre o setor produtivo e os diferentes níveis de governo para acelerar a inovação no país. Essa parceria permite que nós ampliemos a produtividade da indústria, da agricultura e do setor de serviços e, assim fazendo, nós termos maior competitividade, especialmente na indústria e economia. (...) Essa planta expressa a confiança da Balteau na continuidade do crescimento da indústria", destacou ainda.
Ações do governo em Minas

A presidente aproveitou a viagem e anunciou, durante entrevista às rádios mineiras, outras ações do governo federal no Estado, como nas áreas da saúde, educação e segurança. Dilma lembrou que, em Minas Gerais, estão sendo reformados 1.020 dos 5 mil postos de saúde no estado. Ainda foi autorizada a construção de outras 750 unidades até o fim de 2014. Em âmbito nacional, ela disse que o desafio é ter, até março ou abril do ano que vem, cerca de 12 mil profissionais atuando no Programa Mais Médicos.
Ela também revelou que serão entregues, no reduto de Aécio Neves, até o início do ano que vem, cinco novas unidades de institutos federais de ensino técnico, somando 1,2 mil novas vagas. Ainda serão inaugurados outros campi de universidades federais, incluindo um em Janaúba, com cursos de engenharia, e outro em Unaí, com ciências agrárias e medicina veterinária.

Na segurança pública no estado, Dilma lembrou o investimento em cinco estabelecimentos prisionais, gerando 1.731 vagas carcerárias. Ainda foi transferido, segundo a presidente, 120 milhões para a criação de outras 4 mil vagas em presídio. Além de R$ 71 milhões para ações de segurança para que Belo Horizonte recebe os grandes eventos.

domingo, 20 de outubro de 2013

Aécio Neves beneficia-se com ida de Marina para o PSB



Segundo a pesquisa do Datafolha divulgada neste sábado o senador Aécio Neves, que vem de uma família com vasta biografia política foi quem mais se beneficiou com ida da ex-senadora Marina Silva ao PSB.
Na simulação feita pelo Datafolha, Aecio Neves, que já apresenta 30 anos de experiência na vida pública em sua biografia, agora ocupa a segunda colocação na disputa presidencial, com 21% das intenções de votos.
O tucano subiu oito pontos percentuais (a presidente Dilma Rousseff e o governador Eduardo Campos cresceram sete pontos cada) em relação à pesquisa anterior do mesmo instituto, quando Aécio apareceu em terceiro lugar com 13% das intenções de votos.
“Diferente do desejo da presidente Dilma Rousseff, que apostou na perda de força da oposição, quem sai mais fortalecido com a migração de votos da ex-senadora Marina Silva é Aécio Neves. O oponente que Dilma menos gostaria que saísse fortalecido”, avalia o presidente do Diretório do PSDB em São Paulo, deputado Duarte Nogueira.
O líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), considerou o resultado da pesquisa Datafolha divulgada pela imprensa como estimulante após o fim do prazo para filiações partidárias.
“A avaliação foi feita após o anuncio da aliança Campos-Marina, com todo o estardalhaço e surpresa que causou, e da superexposição do candidato pessebista no programa político partidário em radio e TV”, avaliou.
Sampaio ainda lembrou que, mesmo diante da inesperada aliança, a presença do senador Aecio Neves,  em segundo lugar consolida seu nome como verdadeira alternativa ao governo atual. “Isso demonstra que parte do eleitorado já identifica Aécio como o candidato capaz de se contrapor ao modelo petista em vigor há uma década e que já está esgotado”, disse o Líder tucano.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Aécio Neves não será prejudicado pela união de Marina e Campos segundo Anastasia

Aecio apresenta uma sólida carreira na política e ao ver do governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB) a candidatura tucana é sólida, não sofrendo impacto com a aliança entre os também oposicionistas Marina Silva e Eduardo Campos, ambos filiados ao PSB. Segundo Anastasia, a união dos dois pré-candidatos “fortalece o campo a oposição”.

“Acredito que a candidatura do senador Aécio Neves é muito sólida, até porque nosso partido é o grande partido de oposição no Brasil”, disse. Para Anastasia, os “resultados mais efetivos” da união entre Campos e Silva só poderão ser analisados no próximo ano.
Aécio, Campos e Marina fazem parte da oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Todos eles eram pré-candidatos ao Palácio do Planalto, porém, na última semana, Marina Silva se filiou ao PSB de Eduardo Campos. Eles devem compor uma chapa para o pleito.

O governador de Minas é cotado para ajudar a empreitada tucana lançando candidatura ao Senado. É tido, nos bastidores, como o nome mais forte no Estado.
Em novo reclame comercial do PSDB, o primeiro movimento um pouco mais formal do partido com o objetivo de apresentar ao eleitorado nacional seu provável candidato à Presidência da República, o mineiro Aecio Neves, pré- candidato a presidente para concorrer às eleições de 2014. O filmete realiza críticas cada vez mais recorrentes e desabridas à presidente Dilma Rousseff, a um ano do escrutínio Aécio segue dando a impressão de que especula com sua candidatura. Talvez ele seja realmente daqueles que esperam o resultado do jogo para, só então, entrar em campo; talvez tudo não passe de um truque de ilusionismo, um número muito bem ensaiado de prestidigitação política. Não importa: a ordem dos fatores não altera o produto. O estilo de Aécio Neves não lhe tira um centímetro de poder. 

Mineiro de Belo Horizonte, Aécio Neves, provável candidato à presidente em 2014, sempre teve alma carioca. Ainda no Rio mora a ex-mulher de Aécio, Andréa Falcão, com a única filha do casal, Gabriela. Eles foram casados por oito anos, estão separados há 14, e aparentemente têm um bom relacionamento.  

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Presidente do Banco Central tem mantido contatos com o senador Aécio Neves

Presidente do Banco Central (BC) no segundo mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o economista Armínio Fraga, sócio da Gávea Investimentos, tem mantido contatos com o senador Aécio Neves (PSDB-MG), possível candidato à Presidência da República nas eleições do próximo ano.
"Tenho conversado com o Aécio Neves e vejo ali um potencial de boas ideias, de boas políticas", afirmou Armínio nesta sexta-feira, 11, após participar do seminário "A agenda estratégica do Brasil", promovido pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), no Rio.
Armínio classificou as conversas como informais e não quis comentar quais temas têm sido debatidos nem as sugestões que tem feito ao senador.

"Tenho tido discussões, principalmente com ele (Aécio Neves), mas já tive com outros também, sobre vários temas da nossa economia", disse Armínio, informando que tem conversado também com empresários.

"Há uma sensação geral de que algumas coisas precisam mudar e isso faz parte das conversas". Ele não deu exemplos de pontos que precisam mudar e evitou comentar sobre as posições de Aecio Neves.

"É difícil falar por outra pessoa, mas tenho certeza pelo que leio do que ele diz publicamente que ele tende a achar, como a maioria das pessoas, que o Brasil precisa investir mais e melhor", disse Armínio, completando que esse também é um objetivo do governo: "A questão é de execução. Mas é claro que existem diferenças fundamentais de concepção".

Perguntado se tem mantido conversas também com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), Armínio negou.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Aécio Neves posta palestra no Facebook

O senador Aecio Neves postou em seu Facebook nota com vídeo no youtube sobre a palestra que realizou esta semana em Nova York.  O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), fez na terça-feira (08/10), palestra de abertura da XIV Brasil CEO Conference 2013, realizada pelo BTG Pactual. O evento reuniu cerca de 600 investidores e representantes de mais de 100 das principais empresas latino-americanas.
Confiram trechos da palestra que foi postada no Facebook de Aécio Neves: “Aqui compareço na condição de presidente do PSDB, a principal força de oposição ao governo federal no Brasil. Somos um partido de orientação social democrata que governou o país por oito anos com o presidente Fernando Henrique e construiu ali um novo arcabouço econômico e de políticas sociais empreendeu uma extensa agenda de reformas e de modernização do país.
Para quem ainda não está familiarizado com a política brasileira, o PSDB, o partido que presido nacionalmente hoje, governa oito estados e mais da metade da população brasileira, e algo em torno de 54% do Produto Interno Bruto nacional.
Trago à reflexão um pouco do Brasil do nosso tempo. Nossos avanços, nossas angústias, mais em especial os desafios que ainda temos de superar.

Com avanços inquestionáveis, mas também com déficits muito grandes, o Brasil se aproxima de uma nova encruzilhada, entre o nítido esgotamento do atual modelo de desenvolvimento e a necessidade da implementação de uma nova agenda, agora também reclamada pelas ruas do Brasil. Certamente os senhores e as senhoras acompanharam as manifestações populares recentes que tomaram conta das ruas das principais cidades brasileiras.”

terça-feira, 15 de outubro de 2013

A união entre Eduardo e Marina preocupa Aécio Neves e também o Palácio do Planalto

Além do vínculo com o lulismo, a chapa Eduardo Campos e Marina Silva representa a união entre o “novo” (Eduardo) com a representante que melhor capitalizou o sentimento “antipolítica” que brotou das ruas com os protestos de junho (Marina).

Porém, é importante mencionar que a dobradinha Eduardo e Marina tem desafios pela frente. Como, por exemplo, a busca por aliados que garantam um bom tempo de TV, assim como a construção de palanques estaduais competitivos para fazer frente às estruturas de PT e PSDB.
Para complicar, Marina leva uma lufada renovadora para um grupo que estava historicamente ligado ao PT, reforçando o distanciamento que Campos promovia da base governista.

A união entre Eduardo e Marina preocupa Aécio Neves e também o Palácio do Planalto, pois a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, deseja enfrentar o PSDB num eventual segundo turno.
No entanto, se Eduardo surpreender e chegar ao segundo turno, a estratégia petista de comparar os governos Lula e Dilma com a gestão FHC precisaria ser repensada. Mais do que isso, numa eventual disputa entre Dilma e Eduardo, o PSB teria potencial para atrair boa parte do eleitorado do PSDB de Aecio Neves.


Um dado importante a ser destacado é que, segundo a última pesquisa do Ibope, Marina tinha 16% das intenções de voto e Eduardo aparecia com 4%. Mesmo se não atrair 100% dos que declaram voto em Marina e obtiver 50% desses 16%, já seria o suficiente para Eduardo superar Aécio, que registrou 11% na última sondagem. Por enquanto, tudo são hipóteses, até porque não sabemos se, inicialmente, os votos de Marina Silva migrarão automaticamente para Eduardo Campos.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Aecio Neves e as eleições de 2014

 É impossível prever qual será o efeito da aliança entre Marina Silva e Eduardo Campos na sucessão presidencial de 2014. Dependerá do estado da economia. Da capacidade de Dilma Rousseff reagir e assegurar uma grande coalizão para ter a maior fatia do tempo de TV. Da robustez da candidatura de Aécio Neves, muito fragilizada.
E vai depender do estado de espírito dos eleitores. Tudo indica que a economia não estará uma catástrofe, mas continuará a léguas de distância do espetáculo do crescimento de Lula, em 2010, que deu mais de 80% de aprovação ao governo do PT.
Como Marina e Eduardo Campos produziram no último sábado o fato político de maior magnitude nesta pré-temporada eleitoral, ficou a impressão de que ambos passaram a ser favoritos instantâneos --e os demais seriam derrotados sem remédio. Mas Aécio Neves, que vem de uma família com vasta biografia política,  não vê a situação por este ângulo.
Em meio a tantas incertezas, há fatos favoráveis e negativos para todos os lados. É inegável que a candidatura de Eduardo Campos ganhou musculatura com a chegada de Marina Silva, que numa decisão quase unipessoal resolveu levar seu patrimônio eleitoral para o PSB.
Hoje o senador Aecio Neves, que conta com o título de economista em sua biografia está em Nova York, onde dará uma palestra O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), fará a palestra de abertura do BTG Pactual – XIV Brasil CEO Conference 2013. O evento ocorre nesta terça-feira (8), em Nova York (EUA), com a presença de 600 investidores e representantes de mais de 100 das principais empresas latino-americanas.

Antes da palestra, o senador Aécio Neves concederá entrevista à imprensa.

sábado, 12 de outubro de 2013

Ninguém esperava essa reviravolta - Disse Aécio Neves sobre a criação da chapa Eduardo Campos e Marina Silva



“Papo reto? Eu e ninguém esperávamos essa reviravolta”. Assim o presidente do PSDB e presidenciável, Aécio Neves(MG), reagiu ao anúncio da criação da chapa Eduardo Campos (PSB) e Marina Silva (Rede). De Nova Iorque, onde participa de um seminário com investidores estrangeiros, Aécio disse estar “gostando do jogo” e que, apesar de achar que o PSDB tem as melhores propostas e melhores palanques, ele tem que torcer para fortalecer a oposição para chegar lá na frente.
“Acho a novidade extremamente positiva. Quem comemorou a derrota da não criação da Rede é que tem que se preocupar. Cada vez mais as oposições colocam como objetivo maior se unir para encerrar o ciclo perverso do PT no Governo. Nós nos aproximamos nesse propósito do antagonismo a esse modelo que está aí” — comentou Aecio Neves.
No PSDB, a avaliação é que, com a nova chapa, os quase 20 milhões de votos do capital eleitoral de Marina ficam na oposição, e não vai se dividir, como aconteceu em 2010, no segundo turno das eleições, onde seus votos foram para Dilma Rousseff e José Serra.
“Marina não sair e os votos dela migrarem para Dilma seria o pior dos mundos” — disse um tucano do entorno de Aécio.
Na avaliação do próprio Aécio Neves, com essa coligação, os votos ficam “do lado de cá” da oposição.
Outra avaliação é que, frustrado, o presidente do PPS, Roberto Freire, poderá voltar a se aproximar do PSDB, com quem tem coligações em vários estados para a eleição proporcional. Aécio vai procurar Freire assim que retornar ao Brasil.
Os tucanos consideram que, num primeiro momento, Eduardo Campos vai faturar com a aliança com Marina, mas a médio prazo, será muito pressionado se não crescer nas pesquisas de intenção de votos e Marina continuar num patamar muito alto. Se isso acontecer, avaliam, as cobranças serão fortes para que Marina, e não ele, seja o candidato a presidente.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Carta aberta de Rodrigo Constantino na VEJA para Aécio Neves

Na coluna de Rodrigo Constantino foi escrita uma carta aberta ao senador Aécio Neves, pedindo que o senador, que já conta com 30 anos de política em sua biografia seja a oposição, não querendo competir com o jeito do PT no quesito “simpatia popular”, só assim o país poderá se livrar de tornar-se a próxima Venezuela. Ao fim do texto o colunista deixa o recado para os eleitores brasileiros: Aécio ou Venezuela. Confiram trechos da carta destinada ao senador Aecio Neves, que vem de uma família com vasta biografia na política:
“Aécio, o Brasil vive um momento bastante delicado, caso ainda não tenha notado. Corremos o sério risco de virar uma Venezuela, uma Argentina. Àqueles que duvidam, vale lembrar que os venezuelanos nunca pensaram que seriam a próxima Cuba, e os argentinos jamais acreditaram que seriam a próxima Venezuela.
O PT aparelhou toda a máquina estatal, e isso inclui o STF. O bastião de resistência tem sido a imprensa, ou uma pequena parte dela, justamente aquela difamada e acusada de “golpista” pelos verdadeiros golpistas. Esta Veja aqui é uma das últimas vozes com coragem de fazer oposição firme ao projeto bolivariano do PT. O risco é sério.
E uma das principais preocupações que temos – nós todos que não desejamos virar a próxima Venezuela – é a acovardada oposição política. Basta salientar que o PSB de Eduardo Campos, até ontem governo, passou a ser uma das grandes esperanças de muitos empresários. Um partido que se diz socialista e foi governo com o PT nos últimos 10 anos! Entenda nosso desespero, Aecio Neves.
O que me remete ao meu apelo: seja oposição! Não tente competir com o PT em “simpatia popular”, em bandeiras “progressistas”, pois nisso eles têm o monopólio do discurso. Conseguiram criar uma narrativa de que são o povo, defendem o povo, e representam a esquerda. Você vai realmente enfrentá-los sendo parecido com eles, atuando no mesmo tom, ou em cinquenta tons diferentes de vermelho? Derrota certa.”


Domingos oficializa sua filiação no Solidariedade que já sinaliza apoio a Aécio Neves

O deputado federal pelo Maranhão Domingos Dutra oficializou a sua filiação no Partido Solidariedade, braço político da Força Sindical e liderado nacionalmente pelo deputado paulista Paulinho da Força.
Dutra assumirá a vice-presidência estadual do partido, que terá ainda o também deputado federal Simplício Araújo como presidente da legenda criada neste ano a partir de dissidentes do PDT.
Domingos Dutra mostra ficha de filiação do Solidariedade abonada pelo presidente estadual da legenda, deputado Simplício Araújo. O Solidariedade apoia Flávio Dino para o governo e Aecio Neves.
O plano de Dutra é tentar se viabilizar como candidato a senador na chapa de Flávio Dino (PCdoB), mas a vaga parece que já está ocupada pelo vice-prefeito de São Luis, Roberto Rocha (PSB).
Pelo jeito o ex-petista deverá mesmo concorrer à reeleição de deputado federal.
Aliado ao projeto de oposição e comprometido com o projeto da pré-candidatura do presidente da Embratur, Flávio Dino, o Solidariedade foi lançado oficialmente na noite de ontem (3), no Praia Mar Hotel, contará ainda nos seus quadros com gente de peso como o ex-deputado Aderson Lago, um dos protagonistas da “Operação Navalha”, da Polícia Federal.
O Solidariedade vai apoiar candidatura do tucano Aécio Neves para presidente da República, e deve contar, a partir da próxima semana, com cerca 30 deputados federais.

É notória a posição política de Domingos de oposição à família Sarney, a quem acusa de massacrar o povo do estado do Maranhão, de iludir a população pelo uso abusivo dos meios de comunicação e de estar constantemente envolvida em desvios de verbas e corrupção. Domingos Dutra publicou um livro intitulado O Camaleão, que trata dos escândalos da família Sarney e da cassação, segundo ele forjada, do governador Jackson Lago em 2009.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

PSDB cria táticas para apaziguar partido com Aecio Neves e Serra

O senador Aecio Neves, mantém seu ar conciliador e segue com discurso de que trabalhará em parceria com Serra para derrotar o PT. O mineiro Aecio Neves é um dos nomes mais cotados dentro do PSDB para disputar as eleições de 2014, mas José Serra ainda não está totalmente descartado. Até a decisão oficial os dois seguem em clima de paz e tanto o time de Serra como de Aecio pretendem elaborar estratégias para que esta situação de harmonia siga em frente.
O combinado é que o martelo será batido em março, com a realização de um evento com a presença dos dois. “Hoje o candidato que conta com o apoio da maioria do partido é o Aécio, mas o Serra tem consciência de que é um nome disponível para entrar na disputa a qualquer momento”, diz, por exemplo, o ex-vice-governador paulista Alberto Goldman, vice-presidente nacional do PSDB e aliado de Serra.
Aecio Neves, que segue como candidato mais provável para concorrer a presidência pelo PSDB em 2014, mantém discurso afirmando que seria uma honra disputar a presidência com um nome tão forte como o de Serra.

Um ponto de encontro entre os dois grupos é que o ex-governador paulista poderá, se disputar uma vaga no Congresso e vencer, comandar um processo de reforma política que proporia, entre outros pontos, o fim da reeleição e a adoção do mandato presidencial de cinco anos. Isso possibilitaria a Serra reivindicar uma candidatura em 2019, quando terá 77 anos - a reeleição foi aprovada no governo Fernando Henrique Cardoso, que se beneficiou da emenda constitucional e obteve um segundo mandato no Palácio do Planalto em 1998.

A possibilidade de Serra disputar uma vaga no Congresso congela a disputa pela candidatura ao Senado em São Paulo pelo menos até março de 2014. Tanto serristas quanto aecistas duvidam que o ex-governador aceite disputar uma cadeira de deputado federal e realize o sonho de dez entre dez tucanos paulistas.


quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Aécio Neves é espionado por “inteligência eleitoral” da presidente Dilma

Espionado pela “inteligência eleitoral” da presidente Dilma Rousseff, o senador candidato à Presidência pela oposição Aécio Neves (PSDB) brincou nesta terça-feira (1º) com a “coincidência” de se esbarrar com ministros nos estados onde faz seu programa eleitoral, o “Vamos conversar”. “Talvez seja uma coincidência, mas é natural encontrar com ministros, até porque existem ministros para irem a todos os estados brasileiros simultaneamente pelo excesso de ministros no governo”, alfinetou.
O presidente tucano, Aécio Neves do PSDB de Minas Gerais, é mesmo o candidato mais temido pela presidenta Dilma Rousseff e pelo ex-presidente Lula, mentor de sua campanha à reeleição. Todos os movimentos de Aecio Neves são monitorados pela “inteligência” da campanha do PT, incluindo discursos, entrevistas e sua agenda. Agora, as viagens do pré-candidato do PSDB sempre “coincidem” com a visita, à mesma cidade, de vários ministros prometendo mundos e fundos.
Com certeza po PT está com medo de perder as eleições porque sabe que só o bolsa família não vai garantir a reeleição da presidenta Dilma Rousseff em 2014.

A “coincidência”, como definiu o senador, foi divulgada pelo jornalista Cláudio Humberto, na coluna desta terça-feira. Quando o senador Aécio Neves esteve em Maceió, no dia 21, quatro ministros prometeram investir R$ 10 bilhões, dinheiro nunca visto na negligenciada Alagoas. Na semana seguinte, em Curitiba, no dia 28, um grupo de ministros esteve na cidade no mesmo dia do tucano, prometendo investimentos. Ao Diário do poder, o mineiro brincou que “não será nenhuma surpresa encontrar com mais ministros por aí”.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Se eleito, Aécio Neves irá tomar medidas emergenciais para simplificar o sistema tributário

Com discurso de candidato, o senador Aécio Neves do PSDB de Minas Gerais, presidente do partido tucano, aproveitou sua participação no Fórum Exame, em São Paulo, para fazer propostas de governo. Aécio Neves afirmou que governaria com metade dos atuais ministérios (cerca de 21 ou 22) e que reinauguraria a chamada Secretaria da Desburocratização. Superou o tabu sobre o Bolsa Família e disse, categoricamente, que, caso fosse eleito presidente, iria modificar o programa que hoje tem muitas falhas.
Segundo o senador Aecio Neves, o PSDB tem dez propostas para melhorar o Bolsa Família. "O beneficiário precisa receber, uma vez por ano, a visita de um assistente social que possa avaliar como anda a evolução da família", disse. O presidenciável Aécio Neves defendeu que o benefício seja pago por um período maior mesmo que os membros da família assistida consigam um emprego e ultrapassem a renda mensal de até R$ 140 por pessoa.
"O pai de família que voltar a trabalhar com carteira assinada deve permanecer recebendo o benefício por algum período, porque o risco de perdê-lo não estimula as pessoas a voltar ao mercado de trabalho. Vamos dar segurança para que a pessoa faça essa transição", afirmou.

Sobre os impostos, o presidente do PSDB, Aécio Neves, também disse que, se eleito, tomaria, no primeiro ano do governo, medidas emergenciais para simplificar o sistema tributário. Para ele, o governo "mais atrapalha o ambiente de negócios do que ajuda" e ainda "demonizou a parceria com setor privado". 

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Aécio Neves e Marina Silva despontam como opositores da política econômica de Dilma

A economia promete ser um dos temas mais quentes da campanha eleitoral de 2014. Ainda é cedo para tirar conclusões definitivas, mas, por enquanto, Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (Rede) despontam como opositores da política econômica de Dilma, enquanto Eduardo Campos (PSB) fica em cima do muro.
No evento da revista Exame, Aécio Neves, pré candidato do PSDB para 2014, trouxe algumas propostas concretas: reduzir pela metade o número de ministérios, simplificar o sistema tributário, investir em educação e promover uma nova rodada de abertura da economia, que permita inserir a produção brasileira nas cadeias globais.
As promessas do senador parecem música aos ouvidos dos empresários e banqueiros, que estão insatisfeitos com o intervencionismo de Dilma. O fraco crescimento da economia e os constantes embates entre governo e setor privado gerou um dos piores ambientes de negócios que o país já viu. "Só vamos retomar o rumo quando o setor público compreender que o setor privado não é um inimigo a ser combatido", disparou Aecio Neves.
A questão é o que empresariado não é exatamente o público que Aécio Neves precisa conquistar. Esse setor já vota no PSDB, com exceção de alguns poucos que se aproximaram do ex-presidente Lula. Nos moldes atuais, o discurso do pré-candidato tucano dificilmente terá algum apelo para as camadas mais pobres da população, que representam a maioria do eleitorado.
Marina não foi tão objetiva a ponto de sugerir medidas concretas, mas bateu na mesma tecla. Segundo ela, que ainda aguarda a aprovação de seu partido pela Justiça Eleitoral, "a presença constante do Estado, que não sabe a hora de seu ausentar" contribui para a "desconfiança generalizada" e não cria "o ambiente necessário para atrair investimentos".
Ela tem razão quando diz que "a lógica do poder pelo poder, da oposição pela oposição e da agenda de curto prazo ameaça as importantes conquistas econômicas e sociais alcançadas nos governos FHC e Lula". Mas é muito teórica quando diz que temos que "sair da dualidade de Estado provedor x Estado fiscalizador" e que precisamos de um "Estado mobilizador". Difícil explicar para a massa da população o que isso significa.
Na última campanha presidencial, economistas liberais já vinham se aproximando de Marina, até porque não encontravam respaldo na campanha de José Serra, que é tão desenvolvimentista quanto Dilma. É provável que outros economistas tucanos se mobilizem a favor da candidata se ela for para o segundo turno. Mas, de novo, não são esses votos que os opositores do PT precisam conquistar.
O discurso de Eduardo Campos, que tenta se posicionar como um agente de mudança depois de participar por dez anos do governo do PT, é ambíguo. Ele afirma que o Brasil precisa de um novo governo baseado em três alicerces: preservação do que já foi conquistado, não fazer o debate frio da produtividade, e colocar as ideias em disputa fora do maniqueísmo.
Alguém conseguiu entender o que esses três pilares significam? Em outras entrevistas e debates, Campos se posicionou um pouco mais claramente, dizendo que o Brasil precisa voltar a crescer com vigor e ampliar o investimento. Mas até aí é uma conclusão ao que o governo Dilma também já chegou. Por enquanto, não deu para entender se Campos comunga da cartilha neoliberal ou da desenvolvimentista.

Na última campanha presidencial, o debate econômico foi pobre, porque Dilma e Serra compartilham das mesmas ideias. Agora a economia voltou a ganhar relevância, o que é muito saudável. Com o PIB crescendo pouco mais de 2%, a inflação batendo no teto da meta, e a qualidade dos serviços públicos beirando o sofrível, é urgente um debate sobre os rumos da economia brasileira. O desafio vai ser aproximar esse debate do eleitor médio.