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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Como ficará o acordo de Aécio Neves e Campos no Tocantins?

Segundo reportagem publicada no jornal Folha de S.Paulo, o Tocantins está entre os Estados em que o pacto pré-eleitoral entre os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) tem futuro incerto. No Tocantins, o PSB é comandado por um ex-adversário do governador Siqueira Campos (PSDB), o prefeito de Gurupi, Laurez Moreira.

Laurez rompeu com o Siqueira junto com o grupo do ex-governador Marcelo Miranda (PMDB), em 2005, quando ainda era deputado estadual. Na época, ele deixou o PP para ingressar no então PFL, que estava sob o comando da senadora Kátia Abreu. Kátia e Laurez romperam na campanha eleitoral de 2006, e ele - eleito deputado federal em 2006 e 2010 - deixou o PFL e assumiu o comando do PSB no Tocantins, na época presidido pelo ex-vereador de Palmas Tenente Célio.

Foi na eleição municipal do ano passado que Laurez se reaproximou do governador Campos. O prefeito teve apoio do secretário estadual de Relações Institucionais, Eduardo Siqueira Campos, cuja palavra foi decisiva para que o PSDB desistisse da candidatura do empresário Osvaldo Stival para que os tucanos apoiassem o PSB.

Desde então são crescentes as especulações de que Eduardo Siqueira Campos poderia se filiar ao PSB.
Conforme o jornal Folha de S.Paulo, o pacto pré-eleitoral entre Aecio Neves e Eduardo Campos não encontra correspondência em quatro dos 14 Estados governados pelas duas siglas, e parece incerto em ao menos outros três.

No Tocantins, de acordo com o jornal, "a incógnita é ainda maior". "Siqueira Campos, 85 anos, governador pela quarta vez e em condições de disputar a reeleição, até agora não deu qualquer sinal sobre 2014. O PSB, por sua vez, é pequeno -não tem nem sequer um deputado- e tem pouco a oferecer", afirma a Folha.
Aécio Neves e Campos firmaram um acordo de não agressão para a pré-campanha e combinaram concentrar suas artilharias contra o PT e a presidente Dilma Rousseff, de acordo com a Folha.

Além do Tocantins, a Folha aponta Minas Gerais (PSDB) e Paraíba (PSB) como os outros Estados onde o acordo é tido como incerto.

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