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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Declaração do presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, sobre o leilão do pré-sal

O resultado do leilão do pré-sal realizado nesta tarde traz boas e más notícias. A boa é o reconhecimento, ainda que tardio e envergonhado por parte do governo, da importância do investimento privado para o desenvolvimento do país. A má é que o atraso na realização do leilão e as contradições do governo vêm minando a confiança de muitos investidores e, no caso da Petrobras, geraram uma perda imperdoável e irrecuperável para um patrimônio construído por gerações de brasileiros - disse o pré candidato a presidência Aécio Neves.

Nos últimos seis anos, assistimos o valor da empresa despencar, a produção estagnar e o país gastar somas crescentes importando combustíveis, tudo por conta da resistência petista ao vitorioso modelo de concessões. Perdemos tempo, deixamos de gerar riqueza e bem-estar para os brasileiros e desperdiçamos oportunidades.

Pela 16ª vez, em apenas dois anos e dez meses de mandato, a presidente Dilma Rousseff contraria a legislação em vigor e apropria-se, indevidamente, de mais uma Rede Nacional de Rádio e TV, reduzindo um instrumento do Estado brasileiro a mera ferramenta de propaganda política e eleitoral.
Trata-se de mais uma vergonhosa tentativa de impor à opinião pública a versão da realidade que interessa ao governo. Pena que, tratando da Petrobras, a presidente não tenha reservado parte do tempo para esclarecer os brasileiros sobre a gigantesca desvalorização que administrações do PT causaram à empresa, comprometendo importante patrimônio dos brasileiros.


O PSDB repudia, mais uma vez, a despropositada e intencional mistura entre os limites e deveres da presidente e os interesses da candidata à reeleição - concluiu Aecio Neves.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Aecio Neves acredita que educação é a verdadeira ferramenta para a emancipação

Em sua coluna para o jornal Folha de São Paulo, o senador mineiro, Aecio Neves, que vem de uma família com vasta biografia na política afirmou que a verdadeira ferramenta que o Brasil possui para a sua emancipação é a educação. Confiram trechos da nota do senador Aécio Neves, que conta com 30 anos de dedicação à vida pública em sua biografia:

 “A educação é a principal ferramenta da verdadeira e emancipadora transformação social que o Brasil precisa fazer.

Reduzi-la apenas a frases de efeito ou a discursos é um gesto de covardia para com milhares de brasileiros. A falta de planejamento nessa área vai custar muito caro ao país. Para milhões de jovens, o preço já está alto demais.

Os números oficiais mostram que o despreparo e a ineficácia trabalham juntos para comprometer conquistas preciosas da sociedade brasileira, como a universalização do ensino fundamental, a elevação do percentual de pessoas com mais de oito anos de estudo e a forte redução do analfabetismo, entre outros avanços iniciados no período Itamar/Fernando Henrique. Esse quadro promissor vem sendo sistematicamente demolido.


Os números da Pnad 2012, divulgados há poucas semanas, revelam que a taxa de analfabetismo no país parou de cair e atinge 13 milhões de pessoas. Há ainda um enorme contingente de analfabetos funcionais que se encontram à margem do mercado de trabalho. De cada dez jovens entre 17 e 22 anos que não completaram o ensino fundamental, três continuam sem estudar e trabalhar. Cerca de 50% da população adulta (superior a 25 anos) não têm ensino fundamental e só 11% têm ensino superior, índice muito inferior ao recomendado por instituições internacionais.”

sábado, 26 de outubro de 2013

Tucanos esperam que Taques apoie Aécio Neves para presidente



A cúpula do PSDB em Mato Grosso aposta na possibilidade de o senador Pedro Taques (PDT) montar palanque para a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à Presidência da República nas eleições de 2014, caso ele seja candidato a governador.
De acordo com o presidente da sigla em Cuiabá, Carlos Avalone, Taques admite apoiar o tucano durante sua eventual campanha ao Governo do Estado e até já estaria dialogando com ele a respeito. Em nível nacional, o PDT está na base aliada da presidente Dilma Rousseff (PT), porém, Taques sempre atuou como oposição à petista.
“O PDT hoje está na base da presidente Dilma. Mas o PSDB estará com um palanque para Aécio Neves em Cuiabá. Então é necessário que o PDT esteja nesse palanque para o que PSDB possa estar junto. Estamos conversando com o Pedro Taques nesse sentido, porque não há como o PSDB formar aliança de outra forma. Taques tem falado nessa linha constantemente, e conversado com Aécio, que é colega dele no Senado em Brasília”, disse Avalone em entrevista coletiva, durante o encontro do DEM em Cuiabá.
Atualmente, cinco partidos estão trabalhando a pré-candidatura de Taques ao Palácio Paiaguás: PDT, PSB, PPS, PSDB e DEM. E os tucanos não são os únicos do grupo com projeto próprio para a Presidência da República – o PSB trabalha o nome do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para entrar na disputa, e também procura palanque para ele em Mato Grosso.
Carlos Avalone não vê problemas no impasse gerado pela busca de apoio aos dois presidenciáveis. “Acontece naturalmente nos estados esse tipo de composição. Mas isso tudo tem que ser colocado. Essas são as questões que precisam ser debatidas ainda e o momento é de discussão. O mais importante nesse momento é discutirmos um projeto para Mato Grosso para as eleições de 2014”, disse.
“Nós temos um Estado que tem problemas de dívida, folha de pagamento descontrolada, restos a pagar mal resolvidos e mal explicados. Vamos discutir tudo isso em um seminário que esses cinco partidos vão realizar em novembro, e colocar todos esses números para a sociedade”, completou.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Aécio Neves negocia para ter Serra como seu vice

Após o anúncio da aliança entre o governador de Pernambuco Eduardo Campos e a ex-senadora Marina Silva, pelo PSB, na disputa pela Presidência em 2014, o senador Aécio Neves (MG), provável candidato tucano ao Planalto, autorizou seus aliados no PSDB a intensificarem negociações para a formação de uma candidatura “puro-sangue”, tendo como vice o ex-governador paulista José Serra. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Serra, que participou de reuniões políticas em Brasília na quinta-feira, negou a possibilidade de ser vice de Aécio. O ex-governador também afirmou não ser possível a formação de uma chapa tendo ele como candidato à Presidência e o senador como seu vice.
Faltando um ano para as eleições de 2014, quando mais de 140 milhões de eleitores irão às urnas para escolher presidente da República, governadores, senadores e deputados federal e estadual, o jogo político toma um novo rumo, com as definições dos partidos que poderão concorrer e dos possíveis postulantes aos cargos

Tucanos ligados ao senador mineiro acreditam que ter Serra como candidato a vice na disputa em 2014 ajudaria Aécio Neves a angariar votos em São Paulo, maior colégio eleitoral do País. Somado ao berço político do parlamentar, Minas Gerais, a expectativa do PSDB é vencer a disputa nos dois Estados com maior número de eleitores no Brasil, o que poderia levar o partido ao segundo turno.

Serra, porém, resiste à ideia e ainda tenta fazer com que sejam realizadas prévias para a escolha do candidato tucano que enfrentará a presidente Dilma Rousseff em 2014.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Aécio Neves não quer “palanque duplo”

Aécio Neves foi claro: disse que não gostaria de ver um governador do partido num comício de Campos. Na visão dele, somente políticos do PSB receberiam o governador de Pernambuco. O tema gerou debate e um deputado paulista provocou gargalhadas ao explicitar a traição típica deste tipo de acordo: "Palanque duplo é coisa de corno". Entre as possibilidades de chapas conjuntas estão os dois maiores colégios eleitorais do País, São Paulo e Minas (veja texto abaixo).

Apesar do duelo com Campos, Aécio Neves, que vem de uma família com vasta biografia na política, quer evitar ataques direitos ao governador de Pernambuco. Instado por deputados a atacar o discurso do "novo" da aliança Campos-Marina, recomendou serenidade, lembrando que precisará de apoio em eventual segundo turno.

Aecio Neves, que já conta com 30 anos de experiência na política em sua biografia falou em entrevista ontem (16/10) que nota proximidade entre as ideias do PPS e do PSDB.  O senador afirmou que as posições defendidas pela ex-senadora Marina Silva e pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), são próximas das ideias dos tucanos.
"Saudamos posições externadas pela Marina e pelo Eduardo (Campos), que são muito próximas àquelas que temos defendido, como resgate dos postulados macroeconômicos, do tripé que nos conduziu até aqui", afirmou Aécio, após reunião com a bancada tucana na Câmara dos Deputados.

"Acho que a Marina, assim com próprio Eduardo, percebem que este é um governo que caminha para o seu encerramento, porque ele fracassou", emendou o presidente do PSDB.

Ao citar o tripé econômico, composto pela geração de superávits primários, câmbio flutuante e metas para a inflação, o tucano faz coro às críticas de Marina Silva, que nesta semana disse que esse modelo foi prejudicado pelo governo Dilma Rousseff.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

PT derruba emendas de Aécio Neves para saúde

Três emendas do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves de Minas Gerais, que garantiam mais recursos para saúde, educação e segurança pública foram rejeitadas esta semana pelo líder do governo no Senado, senador Eduardo Braga, relator da PEC 22A, de 2000, que institui o Orçamento Impositivo.

As emendas foram muito bem recebidas pelos prefeitos em todo país porque, se aprovadas, permitiriam mais investimentos nos municípios, além dos já estabelecidos pela Constituição. A Emenda 16 do senador Aécio Neves previa que as verbas de saúde destinadas nas emendas parlamentares não fariam parte do repasse já exigido pela lei. Assim, elas se somariam aos recursos hoje destinados à saúde.
No texto do líder do governo, no entanto, essas verbas farão parte do montante já obrigatório pela Constituição.

Vamos lutar por garantir essas mudanças na votação em Plenário porque entendemos que são recursos essenciais aos municípios no atendimento à saúde da população”, assegurou o senador e pré candidato tucano para presidente em 2014, Aécio Neves.

A emenda 17 do senador destinava 100% das emendas parlamentares para ações e serviços de saúde, educação e segurança pública. O relator, mais uma vez, rejeitou a proposta, reduzindo pela metade os recursos destinados às áreas essenciais e deixando os outros 50% para livre indicação dos parlamentares.

A emenda 18 do senador Aecio Neves tornava obrigatória a execução orçamentária e financeira das programações de saúde, em montante correspondente a 1% da receita corrente líquida realizada no exercício da administração. Mas a proposta também foi rejeitada pelo líder do governo.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Aecio Neves acredita que Dilma teve atitude de candidata em visita a Itajubá

 O senador mineiro Aecio Neves, que vem de uma família com vasta biografia na política falou sobre a visita da presidente Dilma Rousseff a Itajubá na última segunda-feira. O mineiro avaliou o comportamento da presidente como candidata, quando ela declarou para a imprensa mineira que seus prováveis adversários nas eleições de 2014 precisam “se preparar e estudar muito”.
Confiram na íntegra comentário de Aécio Neves, que já apresenta 30 anos de história na política em sua biografia sobre a visita da presidente Dilma:

“A presidente Dilma é sempre muito bem vinda a Minas, como é natural da hospitalidade mineira, mesmo não tendo, mais uma vez, trazido respostas para importantes demandas do nosso Estado que estão sob responsabilidade do governo federal.
Se não tivesse se afastado por tantos anos de Minas, a presidente, e não a candidata, talvez estivesse apresentando respostas a essas demandas. Ainda assim, cada visita é uma oportunidade para que ela conheça melhor os desafios e as conquistas dos mineiros. Faltou, por exemplo, um reconhecimento maior da presidente à parceria do Governo de Minas na implantação deste importante investimento hoje em Itajubá, um financiamento conjunto do BDMG e do BNDES”.

A presidente quando foi questionada sobre as últimas pesquisas, que mostram vitória dela em primeiro turno no cenário eleitoral que se desenha neste momento, a presidente disse que tem que governar e não dá para cuidar das duas coisas simultaneamente. "Minha atividade principal é exercer até o último minuto que eu puder, de todos os dias, a Presidência da República. Então, acredito que, para as pessoas que queiram concorrer ao cargo, elas têm de se preparar, estudar muito, ver quais são os problemas do Brasil, ter propostas. Eu passo o dia inteiro governando. Então, veja que não é uma questão para a qual eu possa destinar toda a minha atenção."

Aécio também disse que Dilma não “reconheceu” a parceria com o governo de Minas Gerais no investimento de Itajubá. “Foi um financiamento conjunto do BDMG e do BNDES”, afirmou o senador tucano.