O animador Carlos Massa, o Ratinho do SBT, leva Eduardo
Campos (PSB-PE) até a saída do estúdio do seu programa no SBT, após entrevistar
o governador de Pernambuco, e volta ao camarim. Prepara-se para retornar ao
palco e mediar a briga dos participantes de mais um Teste de DNA.
"Ele (Campos) é uma novidade boa. É um cara de decisão,
já provou ser bom administrador. Está pronto para ser presidente. O Aécio Neves
também", diz. Sua atração noturna, antes território exclusivo de anônimos
e artistas populares, passou a abrir espaço para personalidades públicas e
figuras polêmicas, no quadro semanal Dois Dedos de Prosa - ou "Dois Dedos
de Próstata", como brinca com a equipe.
"Trago alguém que tem alguma coisa para falar. É para
dar audiência e atrair um público que não está habituado ao programa", diz
Ratinho ao repórter Joelmir Tavares.
Em meio a debates sobre homofobia, recebeu os deputados
Marco Feliciano (PSC-SP) e Jean Wyllys (PCdoB-RJ) e o pastor Silas Malafaia. E
não escolhe partido: convida do governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) aos
ministros Alexandre Padilha (PT-SP) e Aldo Rebelo (PCdoB-SP).
Os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB-MG) e Marina Silva (sem
partido) também ficaram de frente com Carlos Massa. "Meu programa tem a
obrigação de politiquizar... poli... Não consigo falar essa palavra [a
assessora o ajuda]. Politizar melhor a população. Não tem só a Dilma [Rousseff]
de candidata."
Ratinho, que foi vereador no Paraná e deputado federal antes
de estrear na TV, em 1996, tem ligação umbilical com a política. Seu filho mais
velho, Ratinho Júnior (PSC-PR), segundo colocado na disputa pela Prefeitura de
Curitiba em 2012 e secretário de Beto Richa (PSDB-PR), aparece bem nas
pesquisas para o governo estadual em 2014.
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